quinta-feira, 11 de outubro de 2018












                                    Estamos numa situação difícil, mestre. As pesquisas não são nada favoráveis. O que fazer?
                                       Não teríamos nada a fazer se nós, realmente, acreditássemos nas eleições como única forma de luta. Mas não somos tão ingênuos assim. Eleição é apenas uma das formas de luta. Veja os Estados Unidos. Eles se restringem às eleições? O que dizer de matanças de vez em quando nas escolas e outros locais? Vocês, realmente acreditam na versão que divulgam?  Em todo caso, tem de partir pra cima do eleitor, esqueçam um pouco os meios eletrônicos, lembrem que no Brasil somente cerca de sessenta por cento da população tem celular, e com zap então, nem se fala. Tem que partir para os bairros, no corpo a corpo, no olho no olho. A máquina ajuda, mas é muito fria para convencer pessoas. Elas gostam de ser tocadas, olhadas no rosto, ouvir palavras de consolo, orientações, contar suas mágoas, ter um ouvido para descarregar suas mágoas. Não fiquem aí na internet pensando que vai convencer quem foi inundado de mentiras, de fake news. Não, agora só o olho no olho pode mudar alguma coisa. Corram senão não teremos mais tempo. 

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