quinta-feira, 28 de junho de 2018

CINE SUNT EU, MARYLAND?








                                               Quem sou eu, Maryland? Não sabes? Oh, mundo, ouvirás falar de mim. Não vás repetir o de sempre. A pequena Annapolis será ouvida no mundo e a Capital Gazette, uma publicidade gratuita. Contradição do capital. Quanto não ganhou o capital com as fotos de Che Guevara, seu boné e seu charuto? ganharão com este ato. Detestável. Melhor seria se morrêssemos de velhice! Não. Morre-se a cada minuto, cada segundo. Você já pensou, quantas pessoas meu país apagou hoje, ao redor do mundo? E fazem um escarcéu de pequenos atos de quem se sente injustiçado. Não justifica. Mas por quê o silêncio? Gente precisa falar o que sente, aqui não pode. Não é patriótico. Na terra dos apaches, (Apaches do Tororó, te amo), dos comanches, (Suor, cerveja e sangue, no carnaval da Bahia, sete mortes, felizes, morreram dançando),  dos creeks, dos navajos, dos pueblos, dos cherokees, dos iroqueses, dos choctaws, dos sioux, dos blackfeets, dos chipewas, dos mandans  e tantos outros não se pode ser diferente, intolerância. Unanimidade, querem. Democracia do mais forte. Cruéis imigrantes, eles próprios imigrantes, criaram a maior potência do mundo. Hoje, separam, crianças aqui nascidas, de seus pais imigrantes. O mestre diz: Se não podes alcançar a lua, não lhe jogue pedras. Joga-as no mais próximo, surtirão mais efeito. Alguém mesmo chegou reconhece isto dizendo: ataques assim atingem toda a nação. Helas, nenhum povo venceu sem derramar sangue, seu e dos vencidos. Portanto, não se julgue qual sangue derramado é mais justo. Todo sangue derramado é igualmente feroz. E a prisão? pior, é morte lenta. Um morto vivo, o prisioneiro.

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